quarta-feira, 30 de julho de 2014

Elizete dos Anjos Pinto 25/07/2104

As aulas tiveram inicio no horário de sempre: 7:20. O colégio estava totalmente sujo, sempre humana impossível dá aula em tais condições: as salas estavam com muito lixo, mesas e cadeiras muito sujas, os corredores com lama e nos banheiros não havia se quer condições de entrar. Muitos alunos com crise alérgica por conta da poeira e professores sendo submetido a tais condições para dá suas aulas. Tudo isso por que os funcionários da limpeza ainda permanecem em greve por falta de salários e nenhuma medida para solucionar o problema foi tomada, alias, foi sim: as aulas que tem duração de 50 min, (complicadíssimo para um professor dá aula nesse tempo), foram reduzidas para 35 min - novamente extremamente complicado desenvolver qualquer atividade, por mais simples que seja neste tempo. 
Visitamos as turmas do 3º C, F, e A, onde o professor pediu que os grupos se reunissem para discutir as apresentaçãoes sobre cotas raciais e na turma de 2º H foi passado uma atividade de pesquisa sobre a 1ª e 2ª Guerra Mundial. 
Uma observação importante que gostaria de relatar sobre as turmas de 3º ano é que, ao passar nos grupos para tentar de alguma forma ajuda-los na atividade, me surpreendi, porém não tanto em perceber que eles não tem nenhum conhecimento do que vem a ser cotas raciais e logo, não têm opinião a respeito. Aproveitei a ocasião para relata-los sobre minha experiência pessoal, aluna "toda vida" de colégio público e a assim como ele experimentei um ensino da pior qualidade, entrando na universidade graças as "contas", enfrentando dificuldades dentro desta mesma universidade por não tem um nível que se equipare com quem vem de colégios particulares ou que oferecem um ensino melhor e tendo que ralar para alcançar meus objetivos. 
E por fim, me posicionei contra as cotas, sejam elas quais forem, o que em cada equipe surpreendeu os alunos, mas justifiquei minha opinião em relação ao meu caso dizendo que: não são as cotas que podem solucionar o problema, por exemplo da educação, pois a melhoria tem que partir desde o ensino base, para que todos tenham o mesmo acesso e direito a educação de qualidade... creio que esse contato com os alunos, além de proporcionar o estreitamento das relações, também pode ter feito alguns deles pensarem e refletirem. 

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